TAIZÉ
Um encontro com o Mundo à procura de NÓS MESMOS
De 2 a 11 de Agosto, 20 Jovens ligados aos Missionários da Consolata (7 deles pertencentes ao JEM) engressaram na aventura de viver uma semana na comunidade de Taizé, França. Após uma longa e dura viagem de 27 horas, chegaram finalmente ao tao desejado local de peregrinação de encontro com Deus e com nós mesmos.
Mais do que contar o que lá se passou, o melhor mesmo é ouvir a experiência em primeira mão, de alguns dos elementos que estiveram e viveram Taizé, deixando as suas férias na praia e o conforto dos lares. Tudo na procura incessante de algo que só eles podem explicar!
A visão de Cristina Ruiz;
Um longo texto não dava para descrever o que Taizé é. As minhas expectativas eram grandes. Falei com pessoas que já lá tinham ido e disseram-me que só estando lá é que se sabia o que realmente aquilo era.
E penso que é mesmo assim.
Taizé não são palavras, não são frases e muito menos fotos.
Taizé é aquilo que nos toca bem cá dentro.
Quando chegamos deparei-me com uma enorme confusão. Era Domingo e por isso eram grupos a chegar e mais uns quantos a partir. Senti-me um bocado confusa, mas quando penso nisso hoje, acredito que era esse o espírito do primeiro dia. Depois de um dia de viagem, o cansaço já agia por mim…
Os dias que se seguiram foram extraordinários!
Conheci muitas pessoas de outros países, e com isso tive a maravilhosa experiência que tanto queria: a do contacto com outras culturas e com outras experiências de vida! É um ambiente único aquele que se vive em Taizé. Ficava maravilhada quando via 5.000 pessoas de diferentes países, diferentes crenças católicas, a reunirem-se à mesma hora e no mesmo local para os momentos de oração que me tocaram imenso. Todos juntos a cantar, todos juntos no silêncio de dez minutos que se seguia, todos juntos a sentir diferentes sensações que Taizé despertava em cada um de nós.
Dois momentos marcaram-me profundamente. Foram o da adoração da cruz na sexta-feira, onde me emocionei mesmo muito. Foi algo muito libertador para mim e algo que mexeu realmente comigo; e no Sábado no momento em que todos acendíamos a vela uns aos outros, foi espectacular. A igreja toda iluminada, a própria partilha entre todos, não interessava o país, a raça ou mesmo a religião pois estávamos todos reunidos para o mesmo, para sentir algo que acreditávamos estar presente!
Penso que não é necessário ir em busca de algo em Taizé.
Eu não fui em busca de algo. Apenas deixei-me encontrar a mim mesma e a Deus nas pequenas coisas, nos pequenos momentos, nos pequenos sorrisos, nas pequenas gargalhadas…
Sente-se uma paz que não tem fim, afastados da internet, da televisão, do resto do Mundo, somos nós que fazemos a nossa própria realidade lá!
Taizé para mim não é passado, nem nunca será.
Taizé é presente e futuro na minha vida!
As Memórias de Luís Filipe;
Foi incrível! Foi a melhor semana da minha vida seguramente.
Amei tudo, amei o que vi, o que cheirei, o que senti, o que ouvi, tudo. Nesta semana aprendi o que era a união entre os povos, o cantar todos na mesma língua, o silencio de todas as pessoas de culturas diferentes que se unem numa oração que me mostra que ainda é possível a união entre todos; A luz da oração de sábado de a noite é um momento que fica na memoria de todos para sempre. São momentos como este que não temos na nossa vida normal que nos fazem parar um pouco para reflectir, coisa que muitas vezes não fazemos na nossa vida diária.
Taizé não é só oração, é conhecer outras culturas, trabalhar em prol da comunidade ( como ajudar na cozinha ou nas limpezas), é também a parte da diversão, é musica…
Taizé é outro mundo, no meio de um maior que devia de conhecer este pequeno ponto no globo terrestre.
As Enumerações de José Pedro;
Taizé: aldeia perdida algures em França; refeições com colheres e tigelas para as bebidas; Taizé: vespas e moscas à volta da comida; Taizé: comunhão entre pessoas vindas de todo o mundo e lugar onde o céu e a terra se juntam; Taizé: espaço que Deus escolheu para que todos os povos vivam a paz e onde uma comunidade de Irmãos oriundos dos mais diversos pontos do planeta crêem num ideal, numa só religião; Taizé: a alegria e a felicidade vivem aqui e onde o amor sorri-nos; Taizé: a bênção divina; Taizé: aldeia encontrada em França!
Os Sentimentos de Marta Santos;
Mais notícias sobre Taizé:
- Revista Fátima Missionária
Mais fotos sobre Taizé:
- Albúm Fotográfico
Um encontro com o Mundo à procura de NÓS MESMOS
De 2 a 11 de Agosto, 20 Jovens ligados aos Missionários da Consolata (7 deles pertencentes ao JEM) engressaram na aventura de viver uma semana na comunidade de Taizé, França. Após uma longa e dura viagem de 27 horas, chegaram finalmente ao tao desejado local de peregrinação de encontro com Deus e com nós mesmos.
Mais do que contar o que lá se passou, o melhor mesmo é ouvir a experiência em primeira mão, de alguns dos elementos que estiveram e viveram Taizé, deixando as suas férias na praia e o conforto dos lares. Tudo na procura incessante de algo que só eles podem explicar!
A visão de Cristina Ruiz;
Um longo texto não dava para descrever o que Taizé é. As minhas expectativas eram grandes. Falei com pessoas que já lá tinham ido e disseram-me que só estando lá é que se sabia o que realmente aquilo era.
E penso que é mesmo assim.
Taizé não são palavras, não são frases e muito menos fotos.
Taizé é aquilo que nos toca bem cá dentro.
Quando chegamos deparei-me com uma enorme confusão. Era Domingo e por isso eram grupos a chegar e mais uns quantos a partir. Senti-me um bocado confusa, mas quando penso nisso hoje, acredito que era esse o espírito do primeiro dia. Depois de um dia de viagem, o cansaço já agia por mim…
Os dias que se seguiram foram extraordinários!
Conheci muitas pessoas de outros países, e com isso tive a maravilhosa experiência que tanto queria: a do contacto com outras culturas e com outras experiências de vida! É um ambiente único aquele que se vive em Taizé. Ficava maravilhada quando via 5.000 pessoas de diferentes países, diferentes crenças católicas, a reunirem-se à mesma hora e no mesmo local para os momentos de oração que me tocaram imenso. Todos juntos a cantar, todos juntos no silêncio de dez minutos que se seguia, todos juntos a sentir diferentes sensações que Taizé despertava em cada um de nós.
Dois momentos marcaram-me profundamente. Foram o da adoração da cruz na sexta-feira, onde me emocionei mesmo muito. Foi algo muito libertador para mim e algo que mexeu realmente comigo; e no Sábado no momento em que todos acendíamos a vela uns aos outros, foi espectacular. A igreja toda iluminada, a própria partilha entre todos, não interessava o país, a raça ou mesmo a religião pois estávamos todos reunidos para o mesmo, para sentir algo que acreditávamos estar presente!
Penso que não é necessário ir em busca de algo em Taizé.
Eu não fui em busca de algo. Apenas deixei-me encontrar a mim mesma e a Deus nas pequenas coisas, nos pequenos momentos, nos pequenos sorrisos, nas pequenas gargalhadas…
Sente-se uma paz que não tem fim, afastados da internet, da televisão, do resto do Mundo, somos nós que fazemos a nossa própria realidade lá!
Taizé para mim não é passado, nem nunca será.
Taizé é presente e futuro na minha vida!


As Memórias de Luís Filipe;
Foi incrível! Foi a melhor semana da minha vida seguramente.
Amei tudo, amei o que vi, o que cheirei, o que senti, o que ouvi, tudo. Nesta semana aprendi o que era a união entre os povos, o cantar todos na mesma língua, o silencio de todas as pessoas de culturas diferentes que se unem numa oração que me mostra que ainda é possível a união entre todos; A luz da oração de sábado de a noite é um momento que fica na memoria de todos para sempre. São momentos como este que não temos na nossa vida normal que nos fazem parar um pouco para reflectir, coisa que muitas vezes não fazemos na nossa vida diária.
Taizé não é só oração, é conhecer outras culturas, trabalhar em prol da comunidade ( como ajudar na cozinha ou nas limpezas), é também a parte da diversão, é musica…
Taizé é outro mundo, no meio de um maior que devia de conhecer este pequeno ponto no globo terrestre.
As Enumerações de José Pedro;
Taizé: aldeia perdida algures em França; refeições com colheres e tigelas para as bebidas; Taizé: vespas e moscas à volta da comida; Taizé: comunhão entre pessoas vindas de todo o mundo e lugar onde o céu e a terra se juntam; Taizé: espaço que Deus escolheu para que todos os povos vivam a paz e onde uma comunidade de Irmãos oriundos dos mais diversos pontos do planeta crêem num ideal, numa só religião; Taizé: a alegria e a felicidade vivem aqui e onde o amor sorri-nos; Taizé: a bênção divina; Taizé: aldeia encontrada em França!

Os Sentimentos de Marta Santos;
A minha experiência em Taizé resume-se num misto de sentimentos!
>As expectativas eram mais que muitas, não em relação ao espaço mas em relação ao que lá iria sentir. Fui para Taizé à procura de mais e era a única ideia que tinha em mente.
Não sabia explicar o sentido deste “mais”, apenas queria buscar emoções mais fortes do que as vividas anteriormente em retiros e orações.
Chegada lá deparei-me com um sítio mais que propício ao encontro que eu tanto desejava ter com Deus.
Mas, bastou terminar a segunda-feira para eu sentir um leve tom de tristeza dentro de mim.
Os meus 16 anos não me tinham permitido um dia enriquecedor como ouvia os meus amigos falar do deles (isto porque os grupos de reflexão em Taizé são feitos consoante as idades e no meu apenas faziamos jogos). Grupos que para além de estarem divididos por faixas etárias, levam pessoas de qualquer nacionalidade! No entanto, convenci-me e convenceram-me que no dia seguinte tudo iria mudar. Mas, findada a terça-feira o diagnóstico do dia assemelhava-se ao de segunda. Mas, finalmente, as reflexões que eu tanto ansiava chegaram.
Quarta-feira o dia já foi diferente. Integrei um grupo mais velho e assim fui conseguindo até ao fim da semana partilhar com pessoas de outras nacionalidades aquilo que sentia e aquilo que fazia para vivenciar a minha fé. Rapidamente detectamos uma perfeita sintonia entre todos os elementos do pequeno grupo em que estava inserido.
A verdadeira e mais profunda magia de Taizé encontra-se nas orações. Uma diversidade imensa consegue obter um denominador comum: Deus.
O momento que mais me marcou foi sem dúvida a adoração da cruz. Foi para mim uma noite de grande introspecção e de verdadeira adoração àquele que nos leva e que nos une em Taizé.
Para mim Taizé não foi o que eu desejava e agora que parei, tento encontrar explicações para isso.
Talvez eu não me tenha entregado como deveria, talvez me tenha prendido demasiado, ou talvez Deus me quisesse fazer sentir isto mesmo.
Sei que a vontade de lá voltar é imensa, pois sinto que aquilo que não consegui desta vez, poderei conseguir numa próxima. E mesmo que não lá volte, Taizé significou muito para mim, mesmo se não tanto quanto eu queria.
>As expectativas eram mais que muitas, não em relação ao espaço mas em relação ao que lá iria sentir. Fui para Taizé à procura de mais e era a única ideia que tinha em mente.
Não sabia explicar o sentido deste “mais”, apenas queria buscar emoções mais fortes do que as vividas anteriormente em retiros e orações.
Chegada lá deparei-me com um sítio mais que propício ao encontro que eu tanto desejava ter com Deus.
Mas, bastou terminar a segunda-feira para eu sentir um leve tom de tristeza dentro de mim.
Os meus 16 anos não me tinham permitido um dia enriquecedor como ouvia os meus amigos falar do deles (isto porque os grupos de reflexão em Taizé são feitos consoante as idades e no meu apenas faziamos jogos). Grupos que para além de estarem divididos por faixas etárias, levam pessoas de qualquer nacionalidade! No entanto, convenci-me e convenceram-me que no dia seguinte tudo iria mudar. Mas, findada a terça-feira o diagnóstico do dia assemelhava-se ao de segunda. Mas, finalmente, as reflexões que eu tanto ansiava chegaram.
Quarta-feira o dia já foi diferente. Integrei um grupo mais velho e assim fui conseguindo até ao fim da semana partilhar com pessoas de outras nacionalidades aquilo que sentia e aquilo que fazia para vivenciar a minha fé. Rapidamente detectamos uma perfeita sintonia entre todos os elementos do pequeno grupo em que estava inserido.
A verdadeira e mais profunda magia de Taizé encontra-se nas orações. Uma diversidade imensa consegue obter um denominador comum: Deus.
O momento que mais me marcou foi sem dúvida a adoração da cruz. Foi para mim uma noite de grande introspecção e de verdadeira adoração àquele que nos leva e que nos une em Taizé.
Para mim Taizé não foi o que eu desejava e agora que parei, tento encontrar explicações para isso.
Talvez eu não me tenha entregado como deveria, talvez me tenha prendido demasiado, ou talvez Deus me quisesse fazer sentir isto mesmo.
Sei que a vontade de lá voltar é imensa, pois sinto que aquilo que não consegui desta vez, poderei conseguir numa próxima. E mesmo que não lá volte, Taizé significou muito para mim, mesmo se não tanto quanto eu queria.
Mais notícias sobre Taizé:
- Revista Fátima Missionária
Mais fotos sobre Taizé:
- Albúm Fotográfico
3 comentários:
Acho que este blog é bastante puro e calmo.
Relaxa entrar aqui e encontrar tanta paz e principalmente tanta dedicação e bondade.
Parabéns.
beijinhos lady :)
Olá "ladydragon",
Estamos muito gratos pelo teu comentário ao nosso blog. Este é um espaço onde nos sentimos confortáveis e com sentimentos de quem vive algo que gosta.
E pelos vistos, conseguimos trespassar o que vivemos com uma intensidade que se nota...pelo teu comentário.
Obrigada, volta sempre
JEM
Taizé é sem dúvida uma experiência a repetir!
Penso que todo o filho de Deus deveria passar pela mesma experiência, pelo menos uma vez na vida!
Bjs e abraços! :)
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